Colegas terapeutas, o que vocês trazem p/ discussão da frase da semana:
"Toda a doença é uma metáfora da dinamica familiar" sic Moises Groisman
sexta-feira, 29 de maio de 2009
pensamento da semana
Postado por
Nucleo Pesquisas - Isa
às
11:10
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4 comentários:
Olá Moisés. Só agora percebi este Blog.
Tomara que frutifique.
Quanto a frase, para mim, é bastante abrangente e deve ser contextualizada.
Sim, toda doença, incluindo os transtornos psiquiátricos (para sistematizar a conversa), é uma metáfora da dinâmica familiar, seja pela grande influência que ela tem na nossa vida, seja pela influência genética, cultural, etc. que influenciam na dinâmica familiar.
Olá Vinicius, você tem razão a frase é bem abrangente, pincei-a partir de uma das aulas do curso de Sexualidade justamente com a intenção de iniciar um debate, ou troca de experiências, comentários para enriquecer nossas práticas. A partir de s/ comentários me veio a pergunta: você considera a influência genética um fator determinante na dinâmica familiar? por ex: se a criança é hiper-ativa,dificuldade de alfabetização, enurese noturna, o pai é um profissional mal sucedido toma remédios para dormir, a mãe deprimida, não completou estudos universitários , você acha que a criança está apresentando este comportamento pela genética familiar? abraços Isa
Êta, só agora vou responder. Sei lá. Ninguém sabe. Irrita-me quando profissionais da área de saúde (todos)confundem transmissão genética (pelos gens) e suas variações, penetrância, dominância, recessividade, etc., com fatos que se repetem em gerações sem comprovação de relação com a genética. Podem se transmitir pela cultura familiar, por que não. O fato é que nos gens eu não posso mexer, mas no comportamento humano eu posso ter alguma interferência. Portanto, por que não tentar?
Bastante interessante seu ponto de vista, é muito importante ter uma visão sistemica das relações familiares , onde nós entendemos que um sintoma , uma doença é um sinal luminoso que está indicando através deste que aquela família está com um problema no seu funcionamento. No entanto, muitas vezes a família "prefere" aceitar que um dos seus componentes tem um problema genético do que relacional já que neste último caberia a todos uma tentativa de mudança.
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